Exames preliminares realizados aos corpos das vítimas do acidente do Airbus reforçam a hipótese de que a aeronave se terá desintegrado no ar.
Os exames realizados a 16 dos corpos resgatados apontam que, pelo menos, uma parte do Airbus A330 se terá desintegrado antes de cair.
A maioria dos corpos já examinados pelos médicos forenses chegou despida ou com roupas mínimas, o que poderá indicar que as roupas forma arrancadas pela acção do vento accionada pela despressuirzação da aeronave.
Os jornais brasileiros avançam que os corpos não apresentavam sinais de queimaduras o que reforça a ideia de que não houve explosão.
A possibilidade de afogamento, que indicaria uma morte posterior à queda do avião, não foi verificada, uma vez que nos cadáveres, não havia água nos pulmões, o que caracterizaria o afogamento.
Os exames que servirão para verificar as causas de morte começaram a ser feitos na manhã de quinta-feira pelo Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife e, diante das evidências, tudo indica que tenham ocorrido politraumatismos ocasionados pelo choque com a água em alta velocidade.
Para corroborar esta teoria de que o avião se terá desintegrado, falta ainda fazer o mapeamento dos assentos em que as vítimas estariam para extrair conclusões sobre a forma como o avião se terá partido.
Segundo o diário Estado de São Paulo, com os mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipas de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 quilómetros uma da outra, próximas do ponto virtual de navegação aérea chamado Tasil.
Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, dizem investigadores ouvidos pelo jornal paulista, os corpos deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva.
Até agora, a única peça grande retirada do mar foi o estabilizador vertical, no qual está fixado o leme. O restante do material recolhido estava disperso num "mar de destroços", como afirmou esta semana a Marinha brasileira.
Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mund...ent_id=1260969